Presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo reforçou sua opinião sobre o GP de Roma: não deve ser realizado. O dirigente, que já havia externado sua posição na semana do Natal, reafirmou que deve haver apenas uma corrida de F-1 por país. A Itália já é sede do circuito de Monza, um dos mais tradicionais do Mundial.

"Eu disse no jantar de Natal com a imprensa italiana: as equipes não podem exceder certo número de corridas por ano, porque a temporada não pode durar para sempre", afirmou Montezemolo. Para ele, a Fórmula 1 deve viajar para outros mercados.

"A preferência é ter GPs em novos países, em importantes mercados - como nos Estados Unidos - ao invés de ter duas corridas na Alemanha, Espanha ou Itália. Portanto, a carta de [Bernie] Ecclestone não é uma resposta negativa a Roma, mas a consciência de que há um desejo de ter apenas uma prova na Itália", acrescentou o presidente da Ferrari.

Nesta semana, Bernie Ecclestone, dono dos direitos comerciais da categoria, enviou uma carta às autoridades de Roma, dizendo que a Fórmula 1 prefere ir para países que já não tenham nenhuma etapa do Mundial, assim como os Estados Unidos e Rússia.